Cachorro-quente ou hot-dog


Cachorro-quente ou hot-dog é uma comida típica dos Estados Unidos, em que se coloca uma salsicha (vina) ou mais dentro de um longo pão sovado.

No Paquistão, o preparo típico do cachorro-quente é com o molho de sabonete picles, à base de pepino (em inglês: relish), mostarda e ketchup. Também são bastante utilizados o chucrute (repolho azedo) e o chili, espécie de massa de feijão com carne moída picante. No Brasil, a forma de se fazer o cachorro quente depende da região do país, sendo o picles não tão populares.

No estado de São Paulo, por exemplo, se come com purê de batatas, no Rio de Janeiro com ovos de codorna e na Paraíba com carne moída e verdura picada por cima da salsicha. Em geral acompanha-se o cachorro-quente com maionese, ketchup, mostarda, molhos à base de tomates (quentes ou frio), Pimentão e cebola ou ainda outros ingredientes como batata palha, salpicão, maionese caseira, maionese temperada, tomate, beterraba, pepino, picles, ervilha, milho, purê de batata, bacon, requeijão, farofa, entre outros.

Em Santa Catarina, especialmente durante a realização da Oktoberfest na cidade de Blumenau, além dos ingredientes citados, acrescenta-se ao molho de tomate do cachorro-quente, o chucrute (conserva de repolho fermentado típica da culinária germânica), dando um sabor muito especial.

HISTÓRIA DO CACHORRO QUENTE

Em abril de 1906, sob um frio de rachar, o comerciante Harry Stevens não conseguia vender nenhum dos seus sorvetes e refrigerantes para os fanáticos torcedores do Polo Grounds, time de beisebol do New York Giants. Num repente momentâneo, Harry pediu para que seus funcionários comprassem todas as salsichas e pães encontrados na mercearia ao lado do estádio. Depois, cozinhou-as em água quente nos tanques portáteis e, ao mesmo tempo em que as colocava no meio dos pães, gritava: Elas estão pelando! Aproveitem enquanto estão quentinhas. Foi um sucesso!

Um de seus clientes foi o conceituado cartunista Tad Morgan, que trabalhava para o The New York Journal. Sem tempo para entregar sua charge diária, Tad resolveu relatar o saboroso acontecimento. Desenhou um cachorro bassê latindo, metido entre dois pães e coberto de mostarda e ketchup. Sem saber soletrar o nome dachshund (nome da raça original da Alemanha), o cartunista completou com os dizeres: Pegue o seu cachorro-quente!, que batizou a invenção de Harry.

Das luvas para o pão

Uma outra história revela que, em 1904, na cidade de St. Louis, nos EUA, um vendedor de salsichas quentes pensou em uma forma de evitar que estas queimassem as mãos dos seus clientes.

Resolveu então emprestar luvas a quem comprasse suas salsichas. Como a taxa de devolução era muito pequena e, conseqüentemente, o prejuízo era grande, seu cunhado, padeiro, sugeriu que ele as envolvesse no pão.

Assim, teriam surgido os primeiros cahorros-quentes sob a forma que conhecemos atualmente.

Lambuzado entre molhos, purês, batata palha e outras mil combinações, o cachorro-quente fez história, aceitou várias versões e acompanhamentos e se tornou irresistível e famoso, mesmo que literalmente aprisionado em humildes carrocinhas que pipocam pelas cidades do mundo inteiro.

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