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Mostrando postagens de julho, 2009
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Minhas Fotografias

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Hoje publico as fotografias de minha viagem para Minas Gerais na semana passada. Estão "correndo" ao lado e nos seguintes links do "Picasa": http://picasaweb.google.com/bigcasagrande http://picasaweb.google.com/bigcasagrande/MinasGerais1# http://picasaweb.google.com/bigcasagrande/MinasGerais2Continuacao# Comentem!

Naum

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Na extremidade direita do adro, ocupando o ponto superior do arco que une os muros externos dianteiro e lateral, encontra-se a estátua de Naum, o sétimo dos profetas menores. O tipo físico da figura de Naum é o de um velho de barbas longas, postura vacilante e faces maceradas. Veste uma sotaina longa, abotoada até a cintura. A intervenção do "atelier" de Aleijadinho nessa peça aparece de forma evidente, a começar pela execução do turbante que Naum traz à cabeça. Alguns detalhes, como as barras ornamentais do manto e a deficiência da articulação geral do conjunto comprovam essa intervenção, parecendo possível que Aleijadinho tenha apenas concebido os traços iniciais da estátua.

Habacuc

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Habacuc, o oitavo dos profetas menores, encerra a série dos profetas de Congonhas. Situa-se em posição equivalente à de Abdias, no ponto inferior do arco que une os muros dianteiro e lateral direito do adro. Novamente se repete o padrão tipográfico anteriormente utilizado para Jeremias, Ezequiel, Oséias, Joel e Jonas. O vestuário de Habacuc é composto pela mesma sotaina envergada por Naum e Jonas, desta vez acrescida de uma gola cujas pontas são ornadas de borlas. O profeta traz na cabeça o mais complicado turbante de toda a série, no qual se encontra um plano superior dividido em quatro gomos arredondados, com uma cobertura arrematada por uma borla pendente. A estátua recebeu de Aleijadinho cuidados especiais tanto por sua localização, quanto por sua execução, onde é mínima a interferência do "atelier".

Jonas

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Ocupando posição simétrica à de Joel, no ponto de encontro dos muros que formam o parapeito de entrada do adro à esquerda, encontra-se a estátua de Jonas. Para o mais popular dos profetas menores, Aleijadinho reservou lugar de destaque, colocando-o junto de Daniel. A estátua de Jonas repete o mesmo padrão tipográfico já anteriormente usado para as imagens de Jeremias, Ezequiel, Oséias e Joel. Sua fisionomia, entretanto, apresenta traços distintos, como a boca entreaberta com os dentes aparentes e a cabeça voltada para o alto. O vestuário de Jonas se compõe de uma espécie de batina, com colarinho, abotoada até a cintura, onde é presa com uma faixa. O profeta traz também um manto jogado sobre o ombro esquerdo e o habitual turbante em forma de mitra, com abas retorcidas. A estátua parece ter recebido de Aleijadinho o mesmo cuidado especial dispensado a Daniel. Não se nota qualquer traço indicador da intervenção do "atelier". Acham-se reunidos nessa peça dois aspectos essenciais

Amós

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No ponto extremo do adro, à esquerda, na parte superior do arco de circunferência que une os muros extremos dianteiro e laterais do Santuário, encontra-se a estátua do Profeta Amós. Amós difere totalmente dos demais profetas do conjunto e essa diferença se faz notar tanto no tipo físico, quanto na indumentária. Seu rosto largo e imberbe tem a expressão calma, quase bonachona, como convém a um homem do campo. Suas vestes condizem com a sua condição de pastor. Amós está vestido com uma espécie de casaco debruado de pele de carneiro e traz na cabeça um gorro, de forma semelhante ao que usam ainda hoje os camponeses portugueses da região. Dada a grande altura do muro em que está colocada, a escultura parece ter sido concebida para ser vista pelo lado esquerdo, já que o lado direito dela apresenta deformações, como, por exemplo, a omissão da perna da calça deste lado. Como a estátua de Daniel, é uma peça praticamente monolítica, com apenas uma pequena emenda na parte superior do gorro.

Abdias

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Abdias ocupa o ponto inferior do adro que une os muros dianteiros e lateral esquerdo no adro do Santuário. A fisionomia de Abdias é de um jovem imberbe, assim como Baruc, Daniel e Amós, mas as proporções bem mais esbeltas dão a impressão de uma maior juventude. Abdias veste túnica e manto como os apóstolos da ceia, complementado apenas por um gorro simples, mas o arranjo das pregas é muito bem organizado num jogo erudito de luz e sombra. Essa estátua pode ser analisada comparativamente à do profeta Habacuc, que ocupa posição equivalente no extremo oposto do adro. Exercendo visualmente a função de baluartes laterais do adro, Abdias e Habacuc têm a mesma atitude simétrica dos braços levantados para o alto, mesmo tipo de roupagem, assim como jogo aparentemente complicado dos panejamentos. Pela posição que ocupam, ambas estátuas receberam especial cuidado de Aleijadinho, sendo provável que a intervenção do "atelier" se tenha limitado ao acabamento das partes acessórias, uma vez q

Joel

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Joel, o segundo dos profetas menores do cânon bíblico, ocupa seu lugar no adro à direita de Oséias, na junção do parapeito de entrada do adro e da parede interna lateral. A fisionomia da escultura, assim como a de Jeremias, Ezequiel e Oséias, é de um personagem viril, de barba e bigodes em rolos à moda bizantina. A roupagem é semelhante à de Oséias, sendo a gola substituída por um colarinho alto. Joel traz à cabeça o mesmo modelo de turbante com abas retorcidas, já utilizado em Jeremias e Baruc. A estátua praticamente não revela imperfeições anatômicas. É uma das mais vigorosas de todo o conjunto e sua força de expressão revela a atenção de Aleijadinho em grande parte de sua execução.

Oséias

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O mais importante dos profetas menores, Oséias, ocupa no Santuário lugar sobre o pedestal que arremata o parapeito de entrada do adro. Oséias, assim como Ezequiel e Jeremias, veste um casaco curto, abotoado da gola à barra e preso na cintura por uma faixa. A cabeça é coberta por um barrete semelhante ao de Ezequiel. Calça botas tipo borzeguins e tem na mão direita uma pena, cuja ponta, apoiada sobre a barra do manto, reproduz uma atitude de quem está escrevendo. A anatomia da escultura é correta, apesar da discrepância entre o comprimento dos dois braços.

Daniel

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O Profeta Daniel, ladeando a passagem para a entrada do adro, em frente a Oséias, encontra-se a estátua. O confronto do quarto dos profetas maiores e do primeiro dos menores, nessa situação privilegiada, revela, mais uma vez, um projeto iconográfico preciso para as posições das estátuas no adro. Os traços fisionômicos da escultura mostram um jovem imberbe como Baruc e Abdias. Entretanto, a fisionomia de Daniel difere da deles, pelo recorte especial dos olhos, a boca e o nariz longo, de narinas fortemente sulcadas, revelando em seu conjunto uma expressão altaneira e distante, própria de um herói cônscio de sua força. A coroa de louros que decora a mitra da cabeça acentua esse aspecto e é uma alusão evidente à vitória sobre os leões. Como Ezequiel, Daniel veste uma túnica longa, presa na cintura por uma faixa abotoada no colarinho. Nessa escultura, parece que Aleijadinho dispensou qualquer colaboração de seus auxiliares. Trata-se da estátua de maior dimensão de todo o conjunto e, apesar

Ezequiel

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Do lado oposto a Baruc, no pedestal que arremata o muro de alinhamento central do adro, encontra-se Ezequiel, também conhecido como o "profeta do exílio", por ter sido banido para a Babilônia com o povo de Israel. A inscrição do pergaminho traduz a síntese de três etapas sucessivas da visão do profeta: primeiramente, aparecem-lhe quatro animais alados de quatro faces cada um, em seguida, as quatro rodas de um carro de fogo sustentando um trono de safira e, finalmente, sobre esse trono, o próprio Deus de Israel. O tipo fisionômico de Ezequiel é o mesmo de Jeremias. Usa bigodes e barba curta, seccionada em dois rolos frisados e cabelos longos caindo sobre a nuca. Ao invés da túnica curta, o Profeta veste uma túnica longa e cintada, que deixa a descoberto apenas a ponta do pé direito, Em lugar do turbante, Ezequiel traz na cabeça um barrete com viseira presa por um laço acima da nuca. Recobrindo toda a parte posterior da imagem, o manto é magnificamente decorado por uma barra co

Baruc

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Apesar de não integrar a série dos profetas do Antigo Testamento, a inclusão de Baruc no conjunto estatuário de Congonhas justifica-se pelo seu destaque na ordem do Cânon bíblico. Baruc traz nas mãos um pergaminho cuja citação é uma síntese de várias passagens de suas profecias. A escultura, situada no pedestal que arremata o muro de alinhamento central do adro, representa um personagem jovem e imberbe, vestido de túnica curta e manto, calçando botas. Traz na cabeça um turbante com bordas decoradas semelhantes às do Profeta Jeremias. Uma das mãos sustenta as pregas do manto, enquanto a outra segura o pergaminho. A peça, de proporções atarracadas e erros anatômicos evidentes, é uma das mais fracas do conjunto. A força da imagem, entretanto, vem da expressão do rosto, parte executada por Aleijadinho.

Jeremias

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Ocupa também posição de destaque na entrada da escadaria, à direita de Isaías, encontra-se o Profeta Jeremias, autor do segundo dos livros proféticos na ordem do Cânon bíblico. O tipo físico do Profeta Jeremias, esculpido por Aleijadinho, é o de um homem de meia idade, com bigodes longos nas laterais da boca e a barba curta, composta de rolos frisados, à moda bizantina. Veste túnica curta, que deixa à mostra a perna esquerda, e manto levantado sobre o ombro direito, caindo até os pés na parte superior. Segura o pergaminho com a mão direita e, na esquerda, uma pena. Na cabeça, ostenta um magnífico turbante, arrematado por abas torcidas passando entre as presilhas. Do ponto de vista anatômico, essa estátua apresenta deformidades. Entretanto, apesar dos defeitos observados, nota-se a intervenção de Aleijadinho na execução da cabeça, onde, sem dúvida, se concentra toda a força real da imagem.

Isaías

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Um profeta do Antigo Testamento , Isaías, abre a série de honra na entrada da escadaria do lado esquerdo do Santuário. A estátua esculpido por Aleijadinho, tem o tipo físico de um personagem de idade avançada, barbas e cabelos abundantes. Veste uma túnica curta, que deixa descoberta a parte inferior das pernas calçadas de botas, sobre a qual se acha jogado um amplo manto. Segura o pergaminho com a mão esquerda, enquanto a direita aponta para o texto nele inscrito. Apresenta erros anatômicos de grande evidência, como a desproporção entre as partes superior e inferior do corpo, a estreiteza dos ombros, braços rígidos e curtos.Apesar de trazer a marca da interferência do "atelier", a expressão da cabeça de Isaías não é outra senão aquela criada pelo gênio de Aleijadinho. A verdadeira expressão de um iluminado diante de uma visão, constituindo-se em uma das mais importantes peças de todo o conjunto arquitetônico.

Profetas do Aleijadinho

Entre os anos de 1800 e 1805, sexagenário e bastante enfermo, o artista mineiro Aleijadinho (1730-1814), realiza o conjunto de esculturas monumentais que marcaria definitivamente sua obra. Seu último projeto de vulto, os 12 profetas em pedra-sabão de tamanho quase natural, feitos para o adro dianteiro do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas do Campo, em Minas Gerais, são um dos exemplos mais contundentes do desenvolvimento do barroco no Brasil, e talvez a sua última grande manifestação. O santuário mineiro começa a ser construído como pagamento de uma promessa feita pelo fiel português Feliciano Mendes em 1757. Espelhando-se no Santuário do Bom Jesus de Braga, Mendes, o primeiro ermitão,1 escolhe o Morro do Maranhão para edificação da nova igreja com o objetivo de transformá-lo em local de devoção à via-sacra de Cristo. Somente em 1796, na administração de Vicente Freire de Andrade, Aleijadinho é chamado a colaborar na obra. Com a assistência de auxiliares, executa

Doze profetas de Aleijadinho

Isaías Um profeta do Antigo Testamento , Isaías, abre a série de honra na entrada da escadaria do lado esquerdo do Santuário. A estátua esculpido por Aleijadinho, tem o tipo físico de um personagem de idade avançada, barbas e cabelos abundantes. Veste uma túnica curta, que deixa descoberta a parte inferior das pernas calçadas de botas, sobre a qual se acha jogado um amplo manto. Segura o pergaminho com a mão esquerda, enquanto a direita aponta para o texto nele inscrito. Apresenta erros anatômicos de grande evidência, como a desproporção entre as partes superior e inferior do corpo, a estreiteza dos ombros, braços rígidos e curtos.Apesar de trazer a marca da interferência do "atelier", a expressão da cabeça de Isaías não é outra senão aquela criada pelo gênio de Aleijadinho. A verdadeira expressão de um iluminado diante de uma visão, constituindo-se em uma das mais importantes peças de todo o conjunto arquitetônico.

Congonhas , Minas Gerais

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Os Profetas do Mestre Aleijadinho Quem visita Congonhas pela primeira vez, se encanta com a riqueza do período barroco e do estilo rococó deixado por diversos artistas como Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como mestre Aleijadinho e de pintores como Manuel Athaíde. Congonhas possui uma história muito rica. Diversas personalidades já passaram pela cidade e estão registradas em galeria, no Museu da Imagem e Memória de Congonhas. Subindo as ladeiras para chegar no alto da Praça da Basílica é possível encontrar o Santuário de Bom Jesus do Matozinhos, uma obra inspirada em dois santuários portugueses. Mas a versão brasileira conta com uma das obras maestras de Aleijadinho, os doze profetas esculpidos em pedra sabão e as seis capelas com os passos da paixão, o que torna a cidade um dos principais pólos turísticos do Estado. Crença e mediunidade Outro personagem que também deixou as suas marcas no município foi o médium Zé Arigó. Segundo contam os moradores nativos e alguns registros

Santo Antonio do Amparo - MG

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Onde estou, depois de 850 Km! Contem 1 posto de pedágio cada 60km, é barato, $ 0,75 na Regis Bitecourt e 0,55 na Fernão Dias. Vale! A motocicleta é ótima..... PS - Quando passar por São Paulo Capital não deixe de entrar no Rodoanel Mário Covas, eu vacilei e me custou quase uma hora!

Meu Pai e o Consul Americano

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Aleijadinho

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Cristo carregando a cruz, Santuário de Congonhas do CampoAntônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Vila Rica, 29 de agosto de 1730 — Vila Rica, 18 de novembro de 1814) foi um escultor, entalhador, desenhista e arquiteto no Brasil colonial. Com um estilo relacionado ao barroco e especialmente ao rococó, é considerado o maior expoente da arte colonial em Minas Gerais (comumente chamada barroco mineiro) e no Brasil colônia em geral. Toda sua obra foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas do Campo. Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Biografia Muitas dúvidas cercam a vida de Antônio Francisco Lisboa. Praticamente todos os dados sobre sua vida são derivados de uma biografia escrita em 1858 pelo jurista Rodrigo José Ferreira Bretas, 44 anos após a morte do Aleijadinho, baseando-se em documentos e depoime

Inconfidência Mineira

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A Inconfidência Mineira, ou Conjuração Mineira, foi uma tentativa de revolta de natureza separatista abortada pela Coroa portuguesa em 1789, na então capitania de Minas Gerais, no Estado do Brasil, contra, entre outros motivos, a execução da derrama e o domínio português. Antecedentes Na segunda metade do século XVIII a Coroa portuguesa intensificou o seu controle fiscal sobre a sua colônia na América do Sul, proibindo, em 1785, as atividades fabris e artesanais na Colônia e taxando severamente os produtos vindos da Metrópole. Desde 1783 fora nomeado para governador da capitania de Minas Gerais D. Luís da Cunha Meneses, reputado pela sua arbitrariedade e violência. Somando-se a isto, desde o meado do século as jazidas de ouro em Minas Gerais começavam a se esgotar, fato não compreendido pela Coroa, que instituiu a cobrança da "Derrama" na região, uma taxação compulsória em que a população deveria completar a cota imposta por lei de 100 arrobas de ouro (1.500 quilogramas) anua

do-re-mi - a noviça rebelde

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do-re-mi a noviça rebelde Composição: Richard Rodgers & Oscar Hammerstein II Let's start at the very beginning Vamos começar pelo o começo A very good place to start Um muito bom lugar para estar When you read you begin with a-b-c Quando voc~e lê voc~e começa com A-b-c When you sing you begin with do-re-mi Quando você canta você começa com do-re-mi Do-re-mi, do-re-mi Do-re-mi, do-re-mi The first three notes just happen to be As primeiras três notas apenas acontecem para ser Do-re-mi, do-re-mi Do-re-mi-fa-so-la-ti Do-re-mi-fa-sol-lá-si Let's see if i can make it easy Bem vejamos se eu posso tonar isto fácil Doe, a deer, a female deer Do, uma porta, uma porta feminina Ray, a drop of golden sun Re, uma gota de ouro sol Me, a name i call myself Mi, um nome que eu me chamo a mim mesmo Far, a long, long way to run Fá, um longo, um longo caminho para correr Sew, a needle pulling thread Sol, uma agulha puxando uma linha La, a note to follow sew Lá, uma nota para seguir Tea, a drink