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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Largo do Paço | Praça 15 em 1818

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A atual  Praça XV  de Novembro, era chamada de Largo do Paço na primeira metade do século 19. Veja a descrição da mesma em 1818 comparada com aparência atual em 2012. No local situa-se o antigo palácio dos Vice-Reis. D.João VI, após chegar com a corte Portuguesa ao Brasil, ocupou o palácio por algum tempo para morada e posteriormente para local de despacho e cerimônias. Praça 15 Vista em 1818 por Debret em Comparação com Situação em 2012 Na primeira metade do século 19, ao tempo de D.João VI, Jean-Baptiste Debret pintou uma cena que imortalizou para sempre um período da história do Brasil, da vida urbana, da arquitetura e da cidade do Rio de Janeiro. A cena vista no topo desta página mostra o então Largo do Paço retratado em 1818. Muitas das antigas construçõs que aparecem na cena continuam a figurar no cenário da praça 15 nos dias de hoje. Do lado esquerdo vemos o Paço Real (antigo palácio dos Vice-Reis), que posteriormente seria chamado Paço Imperial, ao f

Índice de Percepção da Corrupção

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Michel Goulart O  Índice de Percepção da Corrupção (IPC)  foi criado pela organização  Transparência Internacional  para avaliar, em 68 países, a forma como as pessoas percebem a existência da corrupção nos setores públicos. O último IPC trouxe dados de 2015 e mostra que, de 168 países avaliados, 144 possuem altos índices de corrupção. O IPC possui um score (índice) e um ranking (posição). Quanto menor o índice, mais corrupto um país é. Quanto maior a posição no ranking, mais corrupto o país é. Neste sentido, os dois países mais corruptos, no ranking 167, são a Somália e a Coreia do Norte. O país menos corrupto – ranking 1 – e pelo segundo ano consecutivo, é a Dinamarca. Os países escandinavos, em geral, estão no topo do ranking. No continente americano, o Canadá é o país menos corrupto. Na América Latina, Uruguai desponta como o país com menor percepção de corrupção, seguido pelo Chile e Guiana Francesa. O Brasil, infelizmente, foi o país com pior desempenho de todos. De 2014

Tiradentes Esquartejado, 1893, Pedro Américo de Figueiredo e Melo

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Tiradentes Esquartejado , 1893,  Pedro Américo de Figueiredo e Melo  (Pintor Brasileiro, 1843-1905), óleo sobre tela, 270 x 165 cm,  Museu Mariano Procópio , Juiz de For a (MG), Brasil Único quadro que restou da série sobre a Inconfidência, “Tiradentes supliciado”, de Pedro Américo, despreza a visão triunfante de um “imprudente conspirador” Maraliz de Castro Vieira Christo “Qualquer pessoa que não conheça a fisionomia do Tiradentes apenas verá nessa tela um açougue de carne humana. O artista dirá, talvez, que foi fiel à história; pois sim, mas que quer dizer isso?” A indagação do professor de estética da Escola Nacional das Belas Artes, Carlo Parlagreco, quando da exposição do quadro “Tiradentes esquartejado” no Rio de Janeiro, em julho de 1893, ainda ecoa no espanto dos visitantes do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora (MG), ao se depararem com a obra mais original do pintor Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1843-1895). Sabemos que o artista fez estudos

Autorretrato de Pedro Américo na Batalha do Avaí

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Pedro Américo de Figueiredo e Melo

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O  De Lá Pra Cá  desta semana homenageia um dos maiores pintores acadêmicos e um dos nomes mais importantes da cultura brasileira da segunda metade do século XIX:  Pedro Américo de Figueiredo e Melo , nascido em 29 de abril de 1843, na cidade de Areia, estado da Paraíba. Entre 1859 e 1864, Pedro Américo estudou na École de Beaux-Arts , em Paris. Ele foi discípulo de um dos mais importantes pintores do neoclassicismo francês,  Ingres , e viajou por diversas capitais europeias para ampliar o conhecimento. Apesar de ter ficado famoso como pintor,  Pedro Amércio  também foi escritor, teórico e professor de artes, ensaista e deputado constituinte. Os quadros mais conhecidos do pintor são relacionados aos grandes temas da História do Brasil, como  Indepedência ou Morte ,  Batalha do Avaí ,  Fala do Trono ; todos eles reproduzidos em livros escolares e em material distribuído para estudantes. A maioria dessas telas foi encomendada por Dom Pedro II , patrono das artes no Brasil e gr