Integrantes do Black Sabbath fizeram as pazes, após décadas de brigas.


Mônica Sanches

O Black Sabbath abre a turnê brasileira na quarta-feira (9), em Porto Alegre. A banda também toca em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A vinda veio depois de uma promessa: se o grupo fizesse as pazes, após mais de três décadas de brigas e escândalos, voltaria a se apresentar no Brasil. Nesta turnê, que começou há cinco meses na Austrália, os integrantes do Black Sabbath juram que seguem uma rotina bem comportada: um chá antes, alguns copos de refrigerante durante e depois do show, além da volta para o hotel e o sono tranquilo.

“Não ficamos mais bêbados, não usamos drogas, apenas fazemos os shows”, conta um calmo Ozzy Osbourne. “É bem diferente do que costumávamos fazer, pois agora somos pessoas responsáveis, temos famílias e netos”, completa o músico.
O vocalista acha inacreditável que as novas gerações ainda sejam influenciadas pela banda. Ele ainda explica que, quando era jovem, o pai dele dizia: “Filho, quero que você ouça isso”. “E só pelo fato de meu pai gostar eu já dizia: ‘Não, isso não é pra mim’”, conta Ozzy. Ele também foi questionado sobre o tempo que o Black Sabbath vai continuar viajando pelo mundo. “Não podemos continuar para sempre porque estamos ficando velhos. Eu faço 65 anos em dezembro”, anuncia o cantor, que encontra muita disposição para viagens e shows e ficou famoso por comer morcegos. “Não, eles são indigestos. Eu me alimento mesmo é da energia do público”, diz.

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