Uruguai em 2012, 03 de Maio 2012, segundo dia..., de Osório Rs até São José do Norte Rs



Quando saí peguei a Free Way, grande besteira, a estrada não tem retornos, exatamente por ser uma Free Way, mas fiz um retorno não autorizado, vamos ver se tem multa...
Tomando o Caminho certo pela 101 passei pelo Parque de Geração de Energia Eólica.




É impressionante....
logicamente venta muito, até chegando causar um desconforto no modo de conduzir a motocicleta.



São José do Norte


  •  1.118,109 Km²
  • Localizado na Planície Costeira do Rio Grande do Sul
  •  Mínimo 3 e máximo 5 metros acima do nível do mar
  •  latitude de 32º00'53" Sul e longitude 52º02'30" Oeste
  •  Temperado Oceânico (Cfb)
  •  16,5º C

Limites

  •  Laguna dos Patos
  •  Município de Tavares
  •  Oceano Atlântico
  •  Oceano Atlântico
  •  Canal do Norte e Molhes da Barra - RS
  •  Estuário da Laguna dos Patos
  •  Laguna dos Patos
  •  Laguna dos Patos

Distâncias

  •  360 Km
  •  aproximadamente 8 Km (travessia hidroviária pela Laguna dos Patos)
  •  51 Km
  •  764 Km
  •  922 Km
  •  276 Km
  •  750 Km

População

  •  25.503 habitantes
  •  22,81 (hab/Km²)

História

Esta restinga conhecida, antigamente, por "Península de Pernambuco" - fazendo parte do território mais tarde chamado de Capitania del Rei, Província do Rei, Capitania do Rio Grande, Capitania do Rio Grande de São Pedro, entre outros, hoje estado do Rio Grande do Sul, - era primitivamente habitada por índios carijóscharruas, e minuanos. Os desbravadores desta região foram Cristóvão Pereira de Abreu, considerado por muitos como fundador e João de Magalhães, com sua célebre frota. Cristóvão Pereira de Abreu chegou, na região, entre 1720 e 1725. Era tropeiro, mais tarde tornou-seestancieiro e sua importância para a região foi marcada por designações, como: ponta de Cristovão Pereira, "lingua" de terra que avança na Laguna dos Patos, dentro da gleba chamada, hoje, de "Rincão de Cristóvão Pereira", atual município de Mostardas. É ele também relacionado com a origem da freguesia de Mostardas. Brito Peixoto, governadorde Laguna, mandou seu genro João de Magalhães e seus homens, os quais formavam a conhecida "Frota de Magalhães", estabelecer um posto de vigilância na margemsetentrional do canal, na chamada "Barranca do Norte", no local da atual cidade de São José do Norte, para assegurar a posse da barra, impedir a entrada de espanhóis e garantir o comércio de gado francamente praticado por dezenas de tropeiros. Estes conduziam centenas de cabeças de gado, ao longo do litoral, rumando a São Paulo, de onde as reses seriam dirigidas para o trabalho nas áreas de mineração. Permaneceu João de Magalhães neste local de 1725 a 1733. Foi o primeiro posto de vigilância no Rio Grande do Sul e marcou, sem duvida, o início da ocupação no local, já que serviu de apoio a uma série de pousos e currais entre a Barra do Rio Grande e o Rio Tramandaí. Os primitivos habitantes do município foram os índios carijóscharruas e minuanos, cuja antiga presença é lembrada em histórias que o povo conta e por utensílios usados pelos índios que são trazidos á luz pelo arado do lavrador ou desenterrados pelo vento que sopra na região. Depois de 1732, as terras do Rio Grande do Sul começaram a atrair os povoados que se tornaram os primeiros fazendeiros. Eram os lagunistas de Brito Peixoto que vinham descendo e e povoando as terras virgens do Rio Grande do Sul. Vieram, também, alguns paulistas e mineiros, na sua maioria, tropeiros. Com a chegada de Silva Paes e a fundação oficial do Rio Grande, em 1737, toda a região foi beneficiada. Um dos primeiros atos do Brigadeiro foi a criação da Fazenda Real de Bujuru, em 1738, atualmente, 3º distrito do Município de São José do Norte, com a finalidade de criar gado. Proveniente das Ilhas do Açores, vieram os casais açorianos que se fixaram no Estreito e em Mostardas, para desenvolverem a agricultura. Quando a Vila do Rio Grande, em 1763 foi tomada pelos espanhóis, a restinga recebeu os refugiados. Mas os espanhóis atravessaram o canal e ocuparam a "Barranca do Norte" e com isso, os restantes penetraram mais para o interior, surgindo as primeiras freguesias: Mostardase Estreito. A povoação de Nossa Senhora da Conceição do Estreito foi elevada á freguesia em 1765. Com a criação do Município de Mostardas, em 1963, passa a ser considerada, como primeiro núcleo de povoação do Município de São José do Norte, a localidade do Estreito. A capela do Estreito serviu de Matriz e a Igreja de São José do Norte era uma dependência desta Matriz. A Carta Régia de 18 de Abril e a Provisão Eclesiastica de 11 de Março de 1822 elevam a Capela de São José do Norte à categoria de freguesia, consequência lógica do desenvolvimento da localidade. Por Decreto Regencial s/n, de 25 de Outubro de 1831, foi criada a Vila de São José do Norte como sede do município de mesmo nome. A instalação do Município deu-se em 15 de agosto de 1832. Pelo Decreto nº 7199, de 31 de Março de 1938, São José do Norte foi elevada à categoria de cidade. Com a criação do Município de Mostardas, em 26 de dezembro de 1963, o Município perdeu os antigos distritos de Mostardas e São Simão.

Origem do Nome: São José do Norte

Na noite de 6 de junho de 1767, as tropas portuguesas, após violentos combates, expulsam os espanhóis que haviam dominado o território e novamente as terras ficam sob o domínio de Portugal.A bandeira lusa volta a ser hasteada e por ser o aniversário do Rei D. José I, o município até então chamado de Norte, Arraial do Norte e Povo do Norte, recebeu o nome de São José do Norte O nome apresenta duas versões: a primeira, vem da crendice de que os primeiros habitantes da região depositavam crença em São José e que os historiadoresacrescentaram o nome "do Norte", por que era Município que ficava ao norte do município do Rio Grande; A segunda é que o nome "São José" era em homenagem ao Rei de PortugalD. José I.

Participação na Guerra dos Farrapos



O Município teve participação decisiva na Guerra dos Farrapos. Em 1836, a vila de São José do Norte foi sitiada pelas forças revolucionarias do Coronel Onofre Pires da Silveira Canto. Na Estância Real de Bujuru, essas forças se abasteceram dos gados preciosos para sua manutenção, assim como, em 1840, quando foi novamente sitiada pelos Farroupilhas, sob o Comando do General Bento Gonçalves da Silva. A batalha decisiva deu-se na madrugada de 15 para 16 de julho de 1840, quando as tropas imperiais comandadas pelo mostardeiro Coronel Antônio Soares de Paiva, travam luta contra as tropas farroupilhas comandadas diretamente pelo General Bento Gonçalves e José Garibaldi. Os combates tiveram início nos arredores da então vila de São José do Norte, na madrugada do dia 16 de julho, cujo local era considerado ponto estratégico para as tropas que conseguissem a vitória e consequentemente, pudessem se apossar do porto de mar que dominava a barra do Rio Grande. As trincheiras naturais da região que eram oferecidas pelos comodôros de areia favoreceram a posse do porto. Depois de terem as tropas invasoras dominado praticamente a Vila houve uma reação violenta por parte do Coronel Antonio Soares de Paiva que havia recebido reforços do Rio Grande através de dois lanchões postados no canal. Com esses lanchões atacavam os Farrapos, aliados ao combate por terra. Eram, então, nove horas da manhã, quando Bento Gonçalves, que tomava a Vila com cerca de 1.200 homens contra 600 e que ao final já estava enfrentando uma força numericamente superior, determinou a retirada. Os farrapos retiram-se definitivamente, vendo frustradas todas as suas tentativas de conquista deste posto avançado que, no momento, representava a defesa do Império Brasileiro.

  • POUSADA BOZANO
    Endereço:
    Rua Aragão Bozano, 454 Entre XV de Novembro e Gen. Osório
    Telefones:
    9947.5241 



Tinha como indicação ficar no Hotel Caçulão, mas foi-me desaconselhado, indicaram a Pousada Bozano:





Não tenho o endereço, mas é fácil de achar, é do lado de uma loja tipo 1,99, acho é Lojão do Povo, tudo limpo, café simples como em casa, pão de casa....
Uma fortuna o pernoite, R$ 30,00.











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