Netto perde sua alma e Netto e o Domador de Cavalos

O general brasileiro Antônio de Souza Netto, ferido durante a Guerra do Paraguai (1861-1866), é recolhido ao Hospital Militar de Corrientes, Argentina. Percebe que ali acontecem coisas estranhas e uma noite recebe a visita do ex-escravo sargento Caldeira - antigo companheiro - e juntos lembram guerras e rebeliões, amigos e inimigos, amores e desafetos. Rememoram o passado comum durante a rebelião republicana no sul do Brasil, conhecida como Guerra dos Farrapos (1835-1845); a Proclamação da República Rio-Grandense e a revolta dos soldados negros, após a guerra, quando acontece um trágico encontro entre Netto, Caldeira e o jovem Milonga - um escravo alistado na Corpo de Lanceiros Negros. Netto recorda também o exílio em Piedra Sola, no Uruguai, onde conviveu com os fantasmas do passado, e descobriu o amor, com Maria Escayola.
Agora na cama do hospital, Netto se depara com mais um desafio: vingar o capitão de los Santos. Naquela noite de surpreendentes revelações, unidos por um terrível segredo, os dois veteranos enfrentam a derradeira batalha.

Na sequência de Netto Perde Sua Alma (2001), o longa assinado pelo diretor Tabajara Ruas Netto e o Domador de Cavalos faz uma releitura contemporânea da lenda do Negrinho do Pastoreio, a mais popular do Rio Grande do Sul, além de contar um pouco da história do herói farroupilha Antônio de Souza Netto (Werner Schünemann).
Na América do Sul de 1835, quando o Brasil ainda era um império escravocrata, o general Netto foi um republicano que lutava pela libertação dos negros, contra a tirania e a opressão. Um herói farroupilha que participou de todas as guerras de fronteira no Sul do país no século 19.
A narrativa se passa no início da Guerra dos Farrapos, quando Netto descobre que Índio Torres (Tarcisio Filho), um antigo parceiro nas guerras do Sul, está preso. Para libertá-lo, alia-se a escravos rebelados, entre eles está Negrinho (Evandro Elias), o melhor cavaleiro da fronteira.
A história do guerreiro deverá ganhar mais um episódio, que tem o título provisório de Netto nos Braços da Moura. No Festival de Cinema de Gamado de 2001, o primeiro longa da trilogia ganhou quatro Kikitos, o prêmio máximo concedido no maior festival de cinema do Brasil.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

10 tipos mais conhecidos de tortura utilizados durante o Regime Militar

Boa Sorte, Merda ou Quebre a Perna?

Barquinho pop-pop