O general Pompeu, o escritor Fernando Pessoa e a Puta


“Navegar é preciso, viver não é preciso”


Roma destacou-se das demais cidades por receber viajantes de todo mundo então conhecido, esta diversidade de visitantes proporcionou a fermentação das ideias que resultou na grandeza que nos foi transmitida.
Registrou-se que cerca de 70 anos antes de Cristo os cativos depois de um lampejo de consciência fizeram “corpo mole” e assim a cidade tinha o risco do desabastecimento.
Por outro lado a navegação no mediterrâneo carente de tecnologia e os romanos não sendo melhores navegadores, somando o perigo dos ataques piratas, exigiu medidas arriscadas para que abandonando o conforto da sua casa na Sicilia o general Pompeu transportasse os alimentos, principalmente o trigo, necessários.
Assim, conforme o historiador Plutarco, Pompeu resumiu sua atitude em uma frase: “Navegar é preciso, viver não é preciso”.
Como reconhecimento da atitude ainda maior que os resultados Pompeu foi ao posto de cônsul com amplo apoio das camadas populares romanas. Pouco tempo depois, esse mesmo prestígio o fez ser um dos integrantes do Primeiro Triunvirato que governou todo o território romano.
Fernando Pessoa, talvez até tomado o espírito aventureiro do povo português tomou para si esta frase: “Navegar é preciso, viver não é preciso”.
Do título, “O general Pompeu, o escritor Fernando Pessoa e a Puta” temos Pompeu e Fernando Pessoa, os vitoriosos e lembrados.
A Puta, sem sequer saber “de que caminhão caiu” pensou associar-se nesta “bem aventurança” e assim tomar carona na glória, ainda que por momentos.
Problemas. A puta até pode conhecer esta estória, esta história, mas não têm qualidades de convivência, qualidades morais para atuar assim.
A fibra de Pompeu, a sensibilidade de Pessoa, o vazio da puta, nada combina.
A puta, até beneficiada por favorecimentos momentâneos, pensa então ser quem não é, vive em algo como uma “bola de neve”, como “juros sobre juros” e sua mentira fica cada dia maior, forçada pela mentira anterior.
A puta também não é inteligente, coso fosse não seria puta, vê dia após dia, instante após instante sua farsa ficar mais pesada, impossível de controlar, a mentira supera a memória, as estorinhas, as desculpas ficam incontroláveis, não podem ser administradas.
E, fatalmente, a casa cai!
Então um “bode expiatório”, as culpas para quem não tem culpa, as desculpas de quem têm culpa, os cumplices, sim são cumplices, que nos primeiros momentos tomaram o prazer, segue-se a culpa, o cálculo, “valeu a pena?”, fatalmente, como sempre acontece, “Tô fora, o problema é seu, não sou só eu....”, fica ainda o medo, certamente terá problemas, mesmo que de consciência, caso possam sentir.
O ventilador agora é ligado, merda para todo lado, terceiros são envolvidos e por conveniência, por apreciar fofoca picante tomam como verdade fofoca nivelando- se á artista principal.
O final é sempre o mesmo, acaba bem para o bem, caso ainda não esteja bem não acabou,  este processo que mantém o equilíbrio do universo jamais será quebrado, explicam como reciprocidade, como causa-efeito, ação e reação e coisas assim.
Prefiro ver este mecanismo como o sentimento básico da Cristandade, o não fazer para o próximo o que não quer que seja feito para si.
A sabedoria, ainda não adquiri, é administrar esta espera, é o aguardar que vai ficar bem, caso ainda não esteja bem não acabou.
“Para tudo há uma ocasião certa,  há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu.” Eclesiastes 3, 1.
 Em tempo- Para outros “atores” ainda não terminou, e o “ficar bem” não acontecerá, acontecerá o justo, o recíproco, o mal jamais terá como retorno o bem.
O esperar da “casa cair”, a agonia, a culpa, a vergonha, fazem parte deste processo, independentemente de vontade ou ação do ofendido, do prejudicado, você terá, com juros cobrados pela sua consciência, todo mal que causou.

A vida é simples, simples assim.

Comentários

  1. Não conheci nem o General nem o escritor, a puta sei quem é.

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