Minha viagem ao Uruguai !



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A Partida de Curitiba



Osório, Rio Grande do Sul


O parque eólico de Osório tem 75 torres de aerogeradores de 98 metros de altura e 810 toneladas de peso cada uma, modelo E-70/2000 KW, sendo que com as hélices atingem 140 metros de altura (as pás têm 35 metros de comprimento cada, totalizando um diâmetro de mais de 70 metros, contando o rotor onde são fixadas). As turbinas eólicas responsáveis pela geração de energia chegam a pesar cerca de 100 toneladas. Os módulos das torres foram construídos em Gravataí e montados em Osório. As pás dos aerogeradores foram fabricadas em Sorocaba (SP) pela Wobben Windpower, subsidiária da ENERCON GmbH, da Alemanha.
Mirante

No dia 16 de dezembro de 2009 foi inaugurado um mirante com visão de 360º no Morro da Borússia. O mirante é uma plataforma de 50 metros quadrados, garantindo uma visão privilegiada da faixa litorânea, do parque eólico e do complexo das lagoas, além da parte posterior do morro.



Fortaleza de Santa Teresa

Diante celebração do Tratado de El Pardo (1761), que, na prática, anulava o de Madrid (1750), o governador e capitão-general da Capitania do Rio de Janeiro, Gomes Freire de Andrade (1733-1763), antecipou as conseqüências do mesmo para a região Sul, que conhecia bem. Ordenou assim ao governador da Colônia do Rio Grande de São Pedro, Coronel Elói Madureira, o envio imediato de tropas de Laguna para a Linha de Castillos Grande, determinando o mesmo ao Tenente-coronel Tomás Luís Osório, comandante das tropas de Cavalaria do Regimento dos Dragões, e do Forte Jesus, Maria, José do Rio Pardo.

Reunindo pouco mais de mil homens, a estratégia portuguesa era a de construir rapidamente uma linha defensiva fortificada, ao Sul do Forte de São Miguel no arroio Chuí, para deter a invasão espanhola em progresso, após a conquista da Colônia do Sacramento (Outubro de 1762) pelo governador da Província de Buenos Aires, D. Pedro de Cevallos, à frente de cerca de três mil homens reunidos em Maldonado.

Osório fez iniciar às pressas uma fortificação de campanha (Dezembro de 1762), guarnecendo-a com cerca de quatrocentos homens eartilhando-a com algumas peças de pequeno calibre. O lugar escolhido foi o desfiladeiro de Angostura perto do monte de Castillos Grande, fechando o caminho terrestre junto ao litoral, de quem vinha da Colônia do Sacramento para a vila do Rio Grande.

Zeballos tomou o Forte de Santa Teresa ainda em construção (Abril de 1763), aprisionando o Tenente-Coronel Osório, com pouco mais de cem homens da guarnição, conduzidos para Maldonado. Prosseguindo a marcha para São Pedro do Rio Grande, no mesmo mês tomou oForte de São Miguel, vizinho ao Arroio Chuí.


Ocupações
1762 - 1763: (6 meses) Portugal
1763 - 1811: (48 anos) Espanha.
1811 - 1812: (16 meses) Exércitos patriotas
1812 - 1814: (2 anos) Portugal
1814 - 1816: (18 meses) Exércitos patriotas
1816 - 1822: (6 anos) Portugal
1822 - 1825: (3 anos) Brasil
1826 - 1827: (3 meses) Exércitos patriotas
1827 - 1828: (3 meses) Brasil
Desde 1828: República Oriental del Uruguay














O forte apresenta planta poligonal orgânica no formato de um pentágono irregular, combastiões lanceolados nos vértices, no estilo Vauban. Suas muralhas duplas em silhariade pedra envolvem um perímetro de 642 metros, e receberam um acabamento mais acurado devido à existência, na região, de granito[1]. Sólidas plataformas internamente ao longo das muralhas, serviam tanto para plano de manobras dos canhões quanto para proteção a um amplo pátio interno. Para o deslocamento das peças de artilharia, os diversos planos eram ligados por rampas. Ao redor do terrapleno, ao abrigo das muralhas, estavam distribuídas as edificações: Casa do Comandante, Capela e Quartel dos Oficiais,Casa da Pólvora, Quartel da Tropa, Cozinha e Depósitos de mantimentos e as diversasoficinas. Entre os prédios e a muralha haviam espaços reservados à guarda dos cavalos.

Cidade de Rocha



Cidade de Rocha



La Paloma - Punta del Este



Cemitério de Automóveis perto de Montevideo



Montevideo

História de Montevidéu

Montevidéu foi fundada pelo Governador e Capitão General do Río de la Plata, Dom Bruno Mauricio de Zabala.

O processo fundacional da cidade inscreve-se entre 1724 e 1726, período durante o qual começaram a chegar os primeiros povoadores provenientes de Buenos Aires e das ilhas Canárias.

Existem ao menos duas explicaçõess sobre a origem do nome Montevidéu: a primeira sustenta que o nome provém da expressão em português "Monte vide eu", frase pronunciada por um marinheiro anônimo pertencente à excursão de Fernando de Magallanes ao avistar o Cerro de Montevidéu.

A segunda diz que os espanhóis registraram a localização geográfica em um mapa como "Monte VI De Leste a Oeste".

Cidade de Montevidéu

San Felipe y Santiago de Montevideo

O traçado da cidade, que no início foi chamada de San Felipe y Santiago de Montevideo, foi realizado por Pedro Millán.

Os quarteirões foram delineados conforme as Leis das Índias, em meio rombos em ângulos retos.

A cidade estava toda cercada por um muro encontrando-se a Ciudadela no que hoje é a parte ocidental da Plaza Independencia.


A Ciudadela de Montevidéu


A Ciudadela, que demorou 40 anos para ser construída totalmente, era uma formidável fortificação de pedra conformada por uma grande praça de armas rodeada por altas e espessas muralhas, com altas torres em forma de rombo a cada canto, onde era possível colocar poderosas peças de artilheria.

Estava cercada por um fosso de enorme largura e profundidade, que podia ser inundado pelo mar, cruzado por uma ponte levadiça na direção da cidade.

Puerta de la Ciudadela

Atualmente, só é possível ver um pequeno fragmento de seus muros, nas proximidades do Teatro Solís.

Alguns dos túneis que comunicavam a Cidadela com as fortificações vizinhas ainda permacem sob o solo, obstruídos.

A arquitetura da época colonial conserva-se em algumas construções da Ciudad Vieja, e respondem ao Neoclássico espanhol.

Puerto de Montevidéu

Montevidéu era sede do poder espanhol e da sociedade hierarquizada em raças e classes. Comerciantes, emprestadores, fazendeiros absentistas e altos funcionários, conformavan uma classe alta que cheirava ainda as humildes origens de sus ancestros canários, bascos e catalães.

Varejistas, taberneiros, militares e funcionários de baixo escalão, e artesãos, faziam parte do que seria um esboço da classe média. Por debaixo de todos, o terço da população era negra e escrava.




Montevideo



Colonia - Payssadú

Colonia del Sacramento


Antecedentes

Alguns anos após o Descobrimento do Brasil, uma expedição comandada por Martim Afonso de Sousa chegou com suas caravelas até ao Estuário do Rio da Prata, com a missão de colocar marcos de posse portuguesa na margem esquerda da foz daquele rio, tendo, entretanto, sido incapaz de completá-la em razão do naufrágio de sua embarcação.


A Colônia do Santíssimo Sacramento

A Coroa Portuguesa expressou novamente os seus interesses em estender as fronteiras meridionais de sua colônia americana até ao rio da Prata quando determinou ao governador e capitão-mor da capitania do Rio de Janeiro, D. Manuel Lobo (1678-1679), que fundasse uma fortificação na margem esquerda daquele rio. Desse modo, com o apoio dos comerciantes do Rio de Janeiro, desejosos de consolidar os seus já expressivos negócios com a América Espanhola, em fins de 1679 a expedição de D. Manuel Lobo partia de Santos, alcançando a bacia do Prata em Janeiro do ano seguinte. A 22 desse mesmo mês, as forças portuguesas iniciaram o estabelecimento da Colônia do Santíssimo Sacramento, fronteiro a Buenos Aires, na margem oposta. O núcleo desse estabelecimento foi uma fortificação simples, iniciada com planta no formato de um polígono quadrangular.

A resposta das autoridades espanholas foi imediata: em poucos meses o governador de Buenos Aires, José de Garro, reagiu, e o núcleo português foi conquistado por tropas espanholas e indígenas, na noite de 7 para 8 de Agosto desse mesmo ano, episódio conhecido como Noite Trágica.

Através de negociações diplomáticas, a posse da Colônia foi devolvida a Portugal pelo Tratado Provisional de Lisboa (7 de maio de 1681), pelo qual a Coroa Portuguesa se comprometia a efetuar apenas reparos nas fortificações feitas de terra e se erguessem abrigos para o pessoal. Ficavam impedidas a construção de novas fortalezas e de edifícios de pedra ou taipa, que caracterizariam uma ocupação permanente.

A 23 de janeiro de 1683 uma nova esquadra portuguesa tomou posse da Fortaleza de São Gabriel, tendo os portugueses se mantido na Nova Colônia do Sacramento até 1705, quando a Espanha os dominou até 1715. Além da finalidade bélica, o estabelecimento da Colônia atendia aos interesses do setor mercantil da burguesia portuguesa, interessada em recuperar o acesso ao contrabando no rio da Prata: o intercâmbio com Buenos Aires, acobertado legalmente pelo privilégio do asiento. A supressão do monopólio português de fornecimento de escravos africanos em 1640, cortara a possibilidade de envio, para a América Espanhola, de produtos brasileiros como o açúcar, o tabaco, o algodão, além de manufaturas européias, em troca da prata peruana. Adicionalmente, havia interesse em diminuir a concorrência platina aos couros brasileiros no Rio de Janeiro, além de estabelecer um marco fronteiriço que servisse de meta para alcançar por terra o rio da Prata.

Nesse contexto, era importante encontrar uma solução para a crise econômica portuguesa da segunda metade do século XVII (ante ao declínio do preço do açúcar no mercado, a pressão dos interesses comerciais da burguesia inglesa para garantir acesso ao mercado de produtos ingleses e a perda das colônias do Oriente), pelo acesso às regiões mineiras hispano-americanas por Buenos Aires - pretensão impedida pelo monopólio espanhol.

Dessa forma, a Colônia transformou-se em um dinâmico centro de contrabando anglo-português. A fundação da Colônia e a abertura de mercado consumidor de gado, couro e carne salgada nas Minas Gerais, e gado muar posteriormente, determinaria o desenvolvimento da pecuária na Capitania do Rio Grande de São Pedro.




Gente Comum em uma tarde de sexta feira em Montevideo



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