Guerras Guaraníticas

Os conflitos que envolveram a tribo indígena dos guaranis e as tropas espanholas e portuguesas no sul do Brasil, ficaram conhecidos como Guerras Guaraníticas, depois da assinatura do Tratado de Madri, em 1750.

A causa do conflito foi a recusa dos índios guaranis, da região dos Sete Povos das Missões de ceder as suas terras situadas no Rio Grande do Sul, em troca de outra região situada no outro lado do rio Uruguai.

Essa troca era uma das exigências do acordo referente às fronteiras coloniais acertado entre Portugal e Espanha. Em 1753, com o apoio de alguns jesuítas, os índios guaranis começaram a bloquear a demarcação das fronteiras.

Num ato de retaliação, foram enviadas tropas à região, iniciando o conflito em 1754. Pelo Sul, a tribo foi atacada pelas tropas castelhanas que partiram de Buenos Aires e Montevidéu; do Rio de Janeiro, Portugal enviou tropas comandadas pelo general Gomes Freire.

A resistência dos índios guaranis foi findada em maio de 1756, após reunião definitiva das tropas espanholas e portuguesas nas proximidades da fronteira com o Uruguai. O líder dos guaranis era Sepé Tiaraju, assassinado em fevereiro de 1756, na Batalha de Caiboaté.

Na Batalha de Caiboaté morreram mais de 1.200 indígenas. Depois da derrota, os sobreviventes foram perseguidos, abandonaram suas terras em direção às matas e serras.

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