CONTINUO = "Quem bate esquece, quem apanha lembra!.”


Este adágio popular encerra grande verdade, mas contém uma afirmativa da qual precisamos nos desvencilhar. "Quem bate esquece, quem apanha lembra!.”

A vida tem altos e baixos. Somos todos criaturas falíveis. Ora batemos, ora apanhamos. O importante não é se lembrar de ter apanhado, mas sim não bater nunca e reconhecer, nas pancadas que recebemos, verdadeiras lições para a nossa intolerância.

As pancadas morais que recebemos nos sensibilizam. Diante de tais situações, ou respondemos com a mesma moeda ou guardamos ressentimento e, às vezes, ódio. Essa última opção é a pior.

Quando guardamos mágoas ou ódios envenenamos nosso organismo e nossa alma. Bom é considerar com reflexão e serenamente. Revidar com as mesmas armas é descer abaixo do nível do agressor.

Enfrentando o problema, somos levados à compreensão de que os que nos magoam são espíritos como nós, ainda falhos e primários, procurando descarregar seus complexos em forma de agressão aos que lhes estão próximos ou com eles convivem ou se relacionam. Devemos convir que, para os que se acham em tal situação, esta seja a fórmula que têm como correta para extravasar a energia de seus conflitos.

Para os que já tem sua bússola espiritual no rumo certo, nenhuma covardia há em não revidar o mal com o mal. Ao contrário, é heroísmo e grandeza apagar a importância e a força do nosso pequeno ego, para que vivam a sabedoria e o poder de claridades espirituais na vanguarda de nossas vidas, onde sussurros crísticos nos inspiram equilibradas decisões.

Nosso ego tem sua lógica limitada à personalidade e ao círculo, aos anseios e pressões de uma vida, sem possibilidade de elevar a antena de suas percepções ao universal, a não ser em raros e definidos exemplos. E com essa incapacidade e obscureza, revolta-se e quer romper a barragem em que o situamos para atirar-se irracionalmente em direção aos agressores que vão conosco no caminho comum de nossas realizações.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

10 tipos mais conhecidos de tortura utilizados durante o Regime Militar

Boa Sorte, Merda ou Quebre a Perna?

Barquinho pop-pop