Gilda:




 Nunca houve um homem como Gilda Entre 1970 e 1983, Curitiba era habitada pelo travesti Gilda, na verdade Rubens Aparecido Rink.


Nascida em Iporã, Norte do estado, Gilda era presença constante no carnaval e bailes da cidade, com seus vestidos longos, colares, bolsas e outros enfeites.


 Nos primeiros anos, raspava a barba e cortava os cabelos, mas com o tempo deixou a barba e os cabelos crescerem.






Mantinha seus romances pela Boca Maldita e escandalizava Curitiba. 


Presa diversas vezes, em uma delas protagonizou um grande movimento em prol da sua libertação. Havia sido detida sob a alegação de que iria perturbar os desfiles das escolas de samba e virou ela mesmo a grande estrela da festa.






 No fim da vida, maltrapilha e bêbada, não se importava com nada.


Estava tuberculosa desde o início de 1982. Poucos meses depois, levou facadas em uma briga na Praça Osório e por pouco escapou de um atentado a balas.


Vivia pelas ruas, dividindo restos de comida com outros mendigos. Foi encontrada morta em uma casa abandonada, em 1983, aos 32 anos.


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