Mamma Roma - Pier Paolo Pasolini

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 Direção: Pier Paolo Pasolini
Roteiro: Pier Paolo Pasolini
Título Original: Mamma Roma
Origem: Itália
Duração: 106 min
Idioma: Italiano
Legendas: Português
Formato: rmvb
Tamanho: 453 MB
Servidor: Megaupload


Sinopse: Mamma Roma é uma prostituta com esperaça de mudar de vida e de classe social, mudanças que lhe possibilitariam recuperar sua auto-estima e também o filho Ettore, um adolescente que vive fora de Roma pa- ra não presenciar a vida que a mãe leva. A decisão se dá durante o casamento de Carmine, seu ex-gigolô. Mam- ma Roma sonha com uma vida burguesa, em um novo quarteirão ainda em construção na cidade, mas suas esperanças se confrontam com a realidade.



 Anna Magnani (1908-1973)



Anna Magnani (1908-1973) recusou o papel central de Noites de Cabíria, de Fellini, ao ler no roteiro uma cena em que a prostituta Cabíria se esconde no banheiro do cliente quando chega sua namorada. “Ei, Federico, você acha que eu sou mulher de me esconder no banheiro por causa de uma madame qualquer?”


O episódio ilustra bem a personalidade dessa atriz romana nascida na pobreza, de pai desconhecido, criada pela avó depois que a mãe a abandonou.

A formação de atriz se deu aos trancos na Academia de Arte Dramática de Roma e nos cabarés e teatros de variedades. Estreou no cinema no melodrama A Cega de Sorrento (Nunzio Malasomma, 1934) e logo se especializou em encarnar mulheres fortes do povo: quitandeiras, feirantes, operárias, prostitutas.

Em Teresa Venerdì (1941),de Vittorio De Sica, fez o papel autobiográfico de uma ambiciosa atriz de variedades, e quatro anos depois conquistou o mundo como a valente Pina, que enfrenta os nazistas em Roma, Cidade Aberta, de Rossellini.

Desde então, la Magnani tornou-se um símbolo de Roma e de um de seus tipos mais fortes, a mãe protetora e possessiva. É assim que ela aparece em Bellissima (1951), de Visconti, buscando fazer da filha uma atriz, e em Mamma Roma (1962), de Pasolini, em que tenta salvar o filho adolescente do crime.

Sua breve carreira em Hollywood lhe valeu o Oscar por A Rosa Tatuada (Daniel Mann, 1955), em papel escrito para ela por Tennessee Williams.

A Sidney Lumet, no set de Vidas em Fuga (1960), Anna disse: “Veja, Sidney, não sou uma atriz treinada. Ou sou um milagre ou sou um desastre”. Geralmente era um milagre.

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