Mary del Priore


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Mary del Priore, ex professora de Historia da USP e da PUC/RJ,pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, de paris, tem 37 livros de Historia publicados Colabora para jornais e revistas, cientificas e nao cientifios, nacionais e estrangeiros.
É sócia titular do instituto Brasileiro do PEN Club do Brasil. Atualmente, leciona Pós-Graduação de Historia da Universidade Salgado de Oliveira.

  • Condessa de barral


    Luísa Margarida Portugal e Barros, a Condessa de Barral, manteve durante trinta anos um relacionamento lendário com o Imperador do Brasil, D.Pedro II, ocupante do trono brasileiro entre 1840 e 1889. Porém, muito mais do que uma simples amante, esta filha de um senhor de engenhos apaixonado pelas letras foi uma das figuras femininas mais originais e interessantes de seu tempo.

    Na sua época, é sabido que a maioria das mulheres vivia como mera sombra dos homens. Barral, no entanto, sem-pre deu de ombros para esta regra - e para muitas outras. Seu pai prometeu sua mão para um amigo de infância, mas ela ignorou o acordo e se casou com o homem que escolheu. Mais tarde, quando se deparou com o grande amor da sua vida, D Pedro II, continuou a surpreender a todos.
    Mesmo casada, estabeleceu um relacionamento de décadas com o monarca. Valendo-se da proximidade com o imperador, mandou e desmandou, atraindo inveja e raiva. Ambígua, passava períodos sofrendo por estar distante de D. Pedro e outros pelo oposto. Chegou a estimular seu amado a procurar outras amantes, embora pouco depois se arrepen-desse.
    Segundo a escritora e historiadora Mary Del Priore, D. Pedro se apaixonou por Barral não só pela sua personali-dade. Os dois se viam como almas gêmeas, porque encaravam o amor de outra forma, como uma amizade com finas sin-tonias emocionais e intelectuais. Isso não significa que os dois não tenham se entregado ao desejo, mas não era esse o cerne de sua ligação:

    "Apesar de possuidor de uma vasta biblioteca, Dom Pedro, na sua simplicidade, falava mal o inglês e tinha uma cultura típica de almanaque. Já Barral era uma mulher cultíssima, dona de uma vivência nas cortes européias que o pró-prio imperador não tinha, mas admirava e necessitava", observa a historiadora.
    Em Condessa de Barral, Mary Del Priore lança mão de cartas e diários pouco conhecidos - parte deles é inédita. Para decifrar esta enigmática e controversa personagem, mergulha mais uma vez numa história surpreendente, rica em detalhes, costumes e referências ao vocabulário da época. 




  • Carne e o sangue

    Uma leitura envolve em que erostimo e ciúme
    Em A carne e o sangue, Mary del Prore revela detalhes íntimos do triângulo amoroso formado pelo imperador D. Pedro I, a imperatriz D. Leopoldina e Domitila, a marquesa de Santos. Uma leitura envolve em que erostimo e ciúme, apelidos e intrigas, a linhagem e o prazer caminham lado a lado com a historia do Brasil. 






  • Histórias íntimas

    As mulheres levantavam as saias e os homens abaixavam as calças
    Quando o Brasil era terra de Santa Cruz, as mulheres tinham de se enfear e os homens precisavam dormir de lado, nunca de costas, por que a concentração de calor região lombar excitava os órgãos sexuais. E nos momentos as dois - geralmente no meio do mato, e não em casa, por que chave era artigo de luxo e não era possivel fechar as portas aos olhares e ouvidos curiosos -, as mulheres levantavam as saias e os homens abaixavam as calças e ceroulas. Tirar a roupa era proibido. E beijar na boca? Bem... sem pasta e escova de dentes, difícil.
    Mas como o proibido aguçava a vontade, e a instituição que mais repreendia os afoitos, ironicamente, acabou se tornando o templo da perdição. Onde mais as pessoas poderiam se encontrar trocar risos e galanteios e até ter relções sexuais sem despertar supeitas, se não no escurinhos... das igrejas ?!

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