Isidoro Dias Lopes


Isidoro Dias Lopes (Dom Pedrito, 30 de junho de 1865 — Rio de Janeiro, 27 de maio de 1949) foi um militar e político brasileiro.


Filho do vigário José Tavares Bastos Rios, casou com Jacinta Barros Lopes. [1] Entrou para o exército em 1883 na Escola Militar de Porto Alegre, fez o curso de artilharia e 1891 era promovido a tenente.[1] Apoiou o movimento que pôs fim ao Império. Em 1893, abandonou o exército e participou da Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, contra o governo de Floriano Peixoto. Após a derrota dos federalistas, em 1895, foi para o exílio em Paris. Em 1896 voltou ao Brasil, foi anistiado e retornou ao exército no Rio de Janeiro, continuando a carreira.

Participou da articulação e da Revolução de 1924 em São Paulo, onde foi promovido pelos rebeldes a marechal da Revolução. Posteriormente juntou-se à Coluna Prestes.

Em 1930, após a derrota da Aliança Liberal, apoiou a Revolução de 1930, participando do governo de Getúlio Vargas, como comandante da 2ª Região Militar em São Paulo, já no posto de general-de-divisão.

Em 1931 se indispõe com Getúlio Vargas, substituído então por Góis Monteiro. Em 1932 é um dos organizadores da Revolução Constitucionalista, e acaba deportado para Portugal. Anistiado em 1934, retorna ao Brasil. Em 1935 é procurado pelos organizadores do levante comunista para auxiliá-los, mas recusa. [1] Em 1937, afastado da política, critica o golpe e a ditadura do Estado Novo.

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