Empresa americana faz vibrador alternativo que tem pen drive embutido

DO "NEW YORK TIMES"

Pen drives costumam possuir o "sex appeal" de pinguins de geladeira, mas uma companhia quer que seus "brinquedinhos" sejam tão sexy quanto um iPhone.

A empresa em questão, a americana Crave, possui a seu favor uma peculiaridade: além de armazenar documentos, o Duet é um vibrador.

Segundo o engenheiro-designer Michael Topolovac, da Universidade de Stanford, a ideia original não era fazer um pen drive em forma de vibrador. O objetivo era fabricar um aparelho cuja bateria pudesse ser carregada nos computadores por meio da porta USB, como pen drives.

O Duet vai na onda dos vibradores recarregados com fontes alternativas e não é o primeiro que pode ser carregado pelo computador, mas é o único a armazenar dados.

O pen drive-vibrador é vendido na Good Vibrations, em San Francisco, e na Babeland, em Nova York.

O modelo de 8 GB custa US$ 149 e o de 16 GB, US$ 349.

Divulgação 
Vibrador em formato de pen drive criado pela empresa norte-americana Crave


Nos EUA, os vibradores passam por um momento de 'descaretização', que atrai grandes designers e abre novos espaços de venda, como farmácias e supermercados.

Uma das fabricantes de brinquedos eróticos, a Trojan, afirma ter vendido em estabelecimentos comerciais como esses 273 mil vibradores no terceiro trimestre.

As inovações não param por aí. "No próximo ano, nós vamos lançar produtos com memória e capacidade wireless", afirmou. A função 'sem fio' é para "controlar o dispositivo", completou, sem dar mais detalhes.

Topolovac diz ainda que a Crave pode fazer com os vibradores o que a Apple realizou com os celulares. A responsável por essa revolução é uma mulher: Ti Chang, outra cofundadora da empresa, que responde pelo design.

"No meu melhor dia, eu sou um Steve Jobs medíocre.Já ela, em seu dias normais, é uma Jony Ive", afirmou.

Como vice-presidente sênior de designer industrial da Apple, Ive criou as formas que levaram ao sucesso desde Macs e iPods a iPhones e iPads.

Ti Chang não foge à regra dos executivos do Vale do Silício de tentar criar uma frase de impacto. "Eu acredito que os produtos sensuais têm que ser tão desejáveis quanto o ato em si", diz ela, no site da empresa.

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